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quinta-feira, 31 de março de 2011

ELÁSTICO DA ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA.

MUDANÇAS DE ENDEREÇOS É PRÁTICA COMUM E ENCARECE METRO QUADRADO DE LANÇAMENTOS EM ATÉ 15%.

A moda, que começou pela Zona Oeste, já se espalhou pela Região Metropolitana. Assim, Cachambi vira Meier, Andarái se torna Tijuca, Centro de Niterói se tranforma em Icaraí... e poraí vão se expandido as fronteiras e os preços, que ficam cerca de 15% mais caros.
De acordo com o sócio diretor da agência Percepttiva, Rafael Duarte, o objetivo é dar mais valor ao produto e elevar os preços.
- Isso acontece em várias cidades. Alguns bairros têm um estatus direfenciado,e o marketing faz alusão a isso para criar valor agregado.
Nesses casos, o preço do metro quadrado não fica nem lá, nem cá. Segundo Duarte, as constutoras utilizam uma cifra intermediária.
Basta prestar atenção aos folhetos de propaganda de alguns lançamentos residenciais para perceber como o mercado imobiliário PEGA EMPRETADO, nomes de determinados bairros para valorizar os empreedimentos. Isso quando não cria outras denominações mais elegantes, como o Jardim Icarái ou o mais recente Recanto Icaraí, para o que antes era conhecido como Santa Rosa,  em Niteroi.

NOVOS NOMES.

Em Niterói, Santa Rosa é para os antigos. Agora, as ruas do bairro são chamadas de Jardim Icaraí ou Recanto Icaraí. Um empreendimento em construção na cidade foi além, recebeu o nome de Grand Life Icaraí, embora esteja na Avenida Marquês do Paraná, conhecida e movimentada rua do centro de Niterói.

QUANDO O CASO PARA NA JUSTIÇA.

Esticar as fronteiras com alusão aos bairros mais valorizados no material de divulgação do empreendimentos não é somente comum, como legal. Mas, de acordo com o advogado especialista em direito imobiliário Hamilton Quirino, quando a prática tem como objetivo confundir o consumidor, isso passa a ser propaganda enganosa.
- A propaganda é parte integrante do contrato. Se no endereço do empreendimento estiver escrito o bairro vizinho, o leitor pode entrar com ação contra a construtora.
Para não ter que perder tempo e dinheiro com causas na Justiça. Quirino recomenda a visita ao empreendimento antes da compra, mesmo que o prédio esteja na planta.

Fonte de pesquisa Jornal  O Extra Imóveis Domingo 13 de março de 2011.

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